O período de inverno, com o clima seco, é o de maior incidência de carrapatos. Por isso, o cuidado deve ser redobrado para aqueles que entram em contato com áreas de mata e até jardins, com a probabilidade de existência do artrópode. O cuidado com os animais domésticos também precisa ser intensificado, já que podem ser hospedeiros dos carrapatos.
De acordo com o gerente da Unidade de Vigilância de Zoonoses, Carlos Ozahata, os carrapatos são artrópodes que se alimentam de sangue dos animais. “Quando contaminados com a bactéria Rickettsia rickettsii, transmitem a febre maculosa e podem levar à morte em caso de não identificação precoce. As pessoas devem ficar atentas e evitar as áreas com probabilidade de existência de carrapatos, evitar deitar em gramados e em caso de necessidade de passar por áreas de risco, sejam precavidas, usando roupas longas, vedadas com o calçado, em cores claras, para facilitar a identificação”, detalha.
Ozahata lembra que a cidade registra, até o dia 6 de julho, 11 notificações suspeitas para febre maculosa, com um óbito suspeito. O período de maior incidência da doença é entre os meses de junho a outubro, quando os carrapatos estão mais ativos. Para que haja a contaminação, é necessário estar em contato com o carrapato por um período prolongado de tempo. Em caso de picada, a pessoa deve buscar atendimento médico e informar o profissional sobre a ocorrência.
A febre maculosa tem cura, mas seu tratamento deve ser iniciado com antibióticos após o surgimento dos primeiros sintomas para evitar complicações graves, como inflamação do cérebro, paralisia, insuficiência respiratória ou insuficiência renal, que podem colocar em perigo a vida do paciente.
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