“Não encontramos nomes escritos em hieróglifos”, disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.
Embora as identidades das múmias sejam desconhecidas, pelo método utilizado na conservação dos indivíduos, tratavam-se de pessoas de prestígio de certa importância social.
Do total de múmias encontradas, 12 pertencem a crianças, seis são de animais e o restante são homens e mulheres adultos, conforme assinalado por Rami Rasmi, membro da missão arqueológica que começou no local em fevereiro de 2018.
Elas foram descobertas dentro de quatro câmaras enterradas, nove metros no chão, no sitio arqueológico Tuna El-Gebel. Fragmentos de argila e de papiros encontrados no local permitiram identificar as múmias como pessoas que viveram na Era Ptolomaica.
A dinastia ptolomaica, de origem grega, foi a última dinastia faraônica antes que o Egito passasse para o controle do Império Romano. Cleópatra fez parte dessa dinastia. O período helenístico do Egito durou cerca de três séculos após as conquistas de Alexandre, o Grande e seus sucessores. Depois veio a hegemonia romana no Mar Mediterrâneo.
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— Ministry of Antiquities-Arab Republic of Egypt (@AntiquitiesOf) 4 de fevereiro de 2019
Algumas das múmias foram encontradas embrulhadas em linho, enquanto outras foram colocadas em caixões de pedra ou em sarcófagos de madeira.
A descoberta arqueológica foi a primeira de 2019 e foi realizada por uma missão conjunta do Centro de Pesquisa para Estudos Arqueológicos da Universidade de Minya.
Com informação das agências Reuters e AFP