Com o propósito de coibir danos ambientais à área de proteção da Serra do Japi, forças integradas decidiram se unir para, a partir de novembro, implantar uma ação de reforço na fiscalização. Os detalhes da operação foram definidos durante reunião realizada na testa terça-feira (17), com representantes da Polícia Militar (Ambiental), Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), Divisão Florestal da Guarda Municipal, Fundação Serra do Japi e Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ).
No verão, a região do Santa Clara, tombada como Patrimônio Ambiental e reserva de maneja, chega a receber até 300 pessoas em um único sábado. “Não queremos com esta ação proibir ou controlar a circulação das pessoas, mas criar práticas do uso sustentável da Serra do Japi, de acordo com a legislação ambiental”, reforça a diretora de Meio Ambiente da UGPUMA,Renata Freire.
A ação deve fiscalizar e punir visitantes que forem flagrados descartando lixo na Cachoeira de Morangaba, jipeiros que contribuem para o processo de erosão em áreas de proteção permanentes, religiosos que descartam lixos pela região do Santa Clara, motoristas que estacionarem o veículo em lugares proibidos e romeiros que circulam e colaboram para o acúmulo de lixo.
A fiscalização é apenas uma das prioridades do Plano de Metas apontada pelos grupos de trabalho criados no último dia 4, que inclui ainda legislação do uso e ocupação do solo, educação ambiental, estradas e parques. “Existe um regramento quanto à ocupação e uso da área, mas as pessoas desconhecem a legislação, assim como se trata de uma área de proteção ambiental”, lembra.
