Cerca de quarenta professores de seis Escolas Municipais de Educação Básica (Emeb) e do Centro Municipal de Educação de Jovens e Adultos (CMEJA) participaram de uma oficina de máscara neutra nesta quarta-feira (21). Com a mediação do artista e servidor Carlos Pasqualin, a oficina foi realizada na Sala Jundiaí do Complexo Fepasa e integrou o programa Laboratorium da Unidade de Gestão de Cultura (UGC), de oferta de atividades culturais para o corpo docente municipal, bem como as comemorações do Mês da Mulher.
Segundo Carlos, a proposta da atividade era anular a expressão facial a fim de trabalhar a expressividade do corpo como um todo. “Com a máscara, evidenciam-se necessidades e possibilidades escondidas, além de todo um repertório gestual que pode ser útil em sala de aula. A neutralidade traz à tona a sinceridade da atuação”.
Para uma das participantes, a professora de Artes Vera Marcelino, a oficina foi fundamental. “Nossos alunos estão na idade da descoberta da expressividade. Quando pedimos que eles se sentem ou fiquem quietos, inibimos um potencial de novas descobertas em nome do cognitivo, que, claro, também é importante. A gente nota tantos adultos de corpos calados por aí, que se esqueceram de explorar novas formas de relacionamentos, que essa reflexão é algo fundamental”.
A oficina será realizada junto a outros dois grupos de cerca de quarenta professores da rede municipal de ensino. A proposta é uma parceria entre as Unidade de Gestão de Cultura, Educação e Casa Civil, através da Assessoria de Políticas para as Mulheres.
