É neste sítio, no bairro Guacuri, que Maria Aparecida Tanaka e o sobrinho Roberto Yasuhiro Komura têm a fonte de renda da família. A pele de Maria, marcada pelo sol, mostra que o trabalho é árduo, principalmente nos meses de novembro a abril - época de colheita da fruta. Mas o resultado deixa todos com um largo sorriso.
“Eu e meu sobrinho tomamos conta de tudo sozinhos. No ano passado a produção foi tanta que eu ficava aqui no sítio fazendo a colheita e o Roberto ia para o Ceasa fazer a venda”, comentou Maria. “Cheguei a fazer três viagens por dia, com a caminhonete cheia”, completou Komura.
A pitaia pertence à família dos cactos e os frutos crescem após a floração, que dura apenas um dia. “A nossa maior dificuldade é a colheita, pois tem muitos espinhos e acaba machucando. Mas usamos blusas de manga longa e as botas, aí tudo dá certo”, comentou a agricultora.
“Começamos o plantio em 2010 e desde então sempre conseguimos fazer uma boa colheita. Nesta última foram mais de 5 mil caixas, equivalente a 12 mil quilos de fruta”, explicou.
Além dos frutos que são colocados à venda, no Sítio Bambuzal a pitaia também é transformada em polpa. O suco da fruta é outro sucesso, sempre pedido pelos clientes.
A maioria da colheita do Sítio Bambuzal é vendida em grandes centros, como o Ceasa. Porém, a venda para o consumidor direto tem crescido bastante. “Muitas pessoas têm nos procurado e levado a pitaia direto do pé”, explicou Maria.