Dia 29, a partir das 14h, o Parque da Cidade será o palco do Circuito Sesc de Artes. A cidade de Itupeva foi uma das escolhidas pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) para realização do evento, que contará com o apoio da Secretaria de Agricultura e Cultura.
Serão quatro horas de apresentações musicais, cinema, entre outras modalidades.
O Circuito Sesc de Artes conta com um roteiro de apresentações gratuitas em parques e praças de diversas cidades, durante três semanas.
Atrações
DJ Simoníssima
Ritmos brasileiros como samba, coco, carimbó, lambada, frevo e baião integram uma seleção musical dançante que representa diversas partes do país, com descobertas surpreendentes e velhos sucessos em nova roupagem. Educadora e pesquisadora, Simoníssima também assina trilhas sonoras de espetáculos, exposições, cinema e TV. Entre outros artistas, já dividiu o palco com Anelis Assumpção, Letrux, Vanessa da Mata, Orquestra Contemporânea de Olinda, Robertinho de Recife, Beto Barbosa e Saulo Duarte.
Insetos gigantes em madeira
Concebido pela arte-educadora Danny Leite, o projeto inédito combina educação ambiental e um grande jogo de encaixe. Na primeira parte da atividade, por meio de uma série de caixinhas com insetos, as crianças conhecem o ciclo de metamorfose da borboleta e aprendem sobre a polinização e outros papéis importantes que os bichinhos desempenham na natureza. Depois, participam do quebra-cabeça com peças de madeira para produzir cinco figuras gigantes, como formiga, besouro e joaninha.
Cinema em realidade virtual: Amazônia viva
Usando óculos e fones de ouvido especiais para experiências de realidade virtual, o público é transportado para a região do rio Tapajós e viaja ao coração da floresta no filme “Amazônia viva”. No filme, a líder indígena Raquel Tupinambá, da comunidade Surucuá, conduz a narrativa que ajuda a conscientizar sobre a importância do local e de sua preservação. Em 2023, a obra levou o prêmio de Melhor Filme de Realidade Virtual 360° no Barcelona Planet Film Festival.
Brincando com os Kariris-Xocós
O encontro convida a embarcar em um mundo desconhecido e interessante que mostra o dia a dia dos kariri-xocó, povo historicamente originário de Alagoas. Contos, cantos e poesias de autores indígenas ganham vida de forma teatralizada ou em números de música e dança. Sem abandonar a abordagem dos problemas que afligem as comunidades atualmente, a atividade tem uma irreverência bem-humorada que confere leveza e alegria ao cotidiano retratado nas obras literárias.
Pastoras do Rosário
Formado por oito mulheres pretas e idosas, o grupo coral Pastoras do Rosário surgiu em torno da comunidade da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França, território ancestral tombado pelo governo e pelo município de São Paulo. Inspiradas pelo baobá, árvore de sustentação e resistência, elas usam as vozes maduras e melodiosas para mostrar um repertório com sambas das décadas de 1990 e 2000.
Gigantes modernistas
Com grandes bonecos divertidos, estruturas infláveis e passos de dança, elementos presentes em vários de seus espetáculos, a companhia Pia Fraus apresenta importantes obras e artistas do movimento modernista brasileiro. Em cena, cinco atores utilizam diferentes técnicas para manipular os bonecões e falar de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Anita Malfatti, entre os pintores, e de músicos como Pixinguinha e Chiquinha Gonzaga.