A perturbação do sossego é uma das reclamações mais recorrentes recebidas há anos pelos telefones 153 da GCM, 156 da Prefeitura e 190 da Polícia Militar. Nelas os munícipes sempre relatam som alto até a madrugada, baderna e veículos estacionados sobre a calçada, entre outras irregularidades. O Ministério Público também passou a receber as mesmas denúncias e, diante da situação, a operação integrada foi a solução encontrada para coibir os abusos.
A primeira ação foi deflagrada na noite de sexta (7) e teve sucesso. “Estamos executando operações nos pontos considerados críticos, com muitas reclamações no 156 e outros meios de comunicação. A nossa missão é trazer a paz e a ordem tanto nas noites de Itupeva quanto na organização dos comércios. Tudo é executado dentro da lei”, comentou Celso Colletti, secretário da Fazenda.
Foram fiscalizados vários comércios da região central e também em bairros afastados. Três dos estabelecimentos vistoriados apresentaram irregularidades e foram fechados: um no bairro Hortênsias, outro no Jardim São Vicente e um no Centro. Para que possam reabrir, os proprietários terão de se regularizar junto à Prefeitura. Caso não acatem essa determinação e voltem a funcionar, todos poderão ser lacrados.
Mais quatro estabelecimentos vistoriados receberam orientação da Operação Sossego para não realizar som ao vivo sem a devida licença. Jovens e adolescentes que estavam na Praça da Bíblia também foram abordados. “Todos os dias recebemos inúmeras ligações de munícipes reclamando de comércios que atuam fora do horário, com som alto. Vejo essa ação como um compromisso para o bem da população itupevense, uma atitude que precisava ser tomada”, ressaltou o ouvidor municipal Danilo Pezenti.
Pirataria – Neste sábado (8), o departamento de Fiscalização de Comércios e Tributos e a Guarda Civil Municipal também realizaram fiscalizações na região central e nos bairros de maior circulação comercial de Itupeva. O objetivo foi o combate à venda de produtos piratas e ao comércio irregular.
Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE), Gustavo Camargo, a iniciativa era aguardada. “Estamos felizes e gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos nesta operação. Todos têm o direito de trabalhar e de comercializar, todos também têm o dever de se formalizarem. O comércio informal cria uma concorrência desleal para os comerciantes regularizados. Parabenizo a Prefeitura pela atitude e também por ter criado uma orientação para que essas pessoas se formalizem”.