Pitanga, uvaia, jabuticaba e goiaba são plantas encontradas em quintais, parques e até mesmo pelas ruas de Jundiaí. Além da produção dos frutos, as partes que são desprezadas contém substâncias fitoterápicas que auxiliam de forma complementar na saúde. Como forma de difundir os conhecimentos, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Caxambu realizou oficina de Plantas Fitoterápicas da Mata Atlântica, na manhã de sexta-feira (8), pela Semana do Meio Ambiente. Além dos conhecimentos, os participantes levaram para casa uma muda de uvaia.
Amauri Marinho, 58 anos, participou da oficina e saiu satisfeito com os conhecimentos adquiridos. “Não sabia que era possível fazer farinha da casca de jabuticaba, muito menos que fazia tão bem para a saúde”, conta o homem que, apesar de não ter colesterol, ficou animado com a informação de que ajuda no controle do colesterol e diabetes.
Marísia Inês Gomes, 43 anos, é adepta das Práticas Integrativas Complementares (Pics) que incluem a fitoterapia. “Tenho em casa vários chás que são comuns como hortelã, cidreira e alecrim. Gosto de conhecer mais sobre as propriedades das plantas. Muitas vezes temos coisas em casa que poderiam nos auxiliar em determinadas situações e não sabemos”, comenta.
De acordo com a farmacêutica Fernanda Lacerda Bastos, a fitoterapia é uma ferramenta promotora da saúde. “A cada dia que estudamos as plantas para as apresentações, descobrimos propriedades fantásticas. Entre as plantas da Mata Atlântica, por exemplo, temos antioxidantes que fazem bem para a pele, combatem doenças e estimulam a cicatrização, por exemplo. A fitoterapia vem para complementar o tratamento convencional e não substitui a consulta médica e exames”, detalha.