“Nós fazemos o acompanhamento desses pacientes com uma equipe formada por médicos, fisioterapeutas e enfermeiros. O objetivo é o atendimento para as pessoas que não podem ir até a unidade porque estão debilitadas. Este é um programa que vem ajudando muitas famílias de Itupeva”, explicou Lúcia Checchinato, secretária de Saúde.
Entre as vantagens desse tipo de atendimento estão a redução dos riscos de infecções hospitalares e a melhora da qualidade de vida e sobrevida. Os pacientes que estão acamados e necessitam desse tipo de atendimento seguem um protocolo de desospitalização.
“Essas meninas são tudo pra mim. Elas cuidam de mim como se eu fosse mãe delas. Fico imaginando se eu tivesse que ficar deslocando de um lugar para o outro, acredito que minha saúde não iria aguentar” falou da paciente Maria Helena da Silva.
Em Itupeva trabalham no ‘Melhor em Casa’ a médica Elieth Aparecida Floresti, a enfermeira Silvana Aparecida Alves, a fisioterapeuta Vanessa Cristina Pereira e as técnicas de enfermagem Maria Gorete dos Santos e Fernanda de Oliveira Pinheiro.
“Cuidamos de pacientes acamados, que não tem condições de ir ao posto de saúde. Este é um trabalho gratificante, fico feliz em poder ajudar muitas famílias. É um trabalho emocionante”, falou a enfermeira Silvana Aparecida Alves.
Acolhimento para a família – Para as famílias dos pacientes, o programa é um diferencial na região e ajuda no trabalho diário das pessoas que precisam desses serviços. “Eu costumo dizer que essa equipe são uns anjos na vida da minha família, sempre que preciso eles estão de prontidão, o que eles fazem por nós não vou conseguir pagar nunca. Por isso que quando falam mal da saúde da nossa cidade eu compro a briga e ressalto que só se as pessoas passarem pela situação que a minha família e outras tantas passam podem reclamar da saúde”, destacou Maria Aparecida de Souza, filha da paciente Maria Helena da Silva.
“É um trabalho maravilhoso, um trabalho muito importante no município, agradeço todos os dias essas mulheres que me ajudam a cuidar da minha mãe, se não fosse esse serviço não sei como iria cuidar dela”, falou Rosi Schlder, filha da paciente Maria Alves.
A Secretaria de Saúde informa as pessoas que precisam utilizar deste programa, mas ainda não são cadastradas, devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima, com o diagnóstico e a documentação em mãos.