Durante todo o ano de 2017, o Jardim Botânico de Jundiaí incorporou em sua coleção para conservação da Mata Atlântica e do Cerrado mais de 1.600 plantas de 140 espécies. Assim como a incorporação de espécies na coleção, a distribuição das plantas matrizes no ambiente natural também é feita para a manutenção dos esforços de conservação. De acordo com a equipe técnica do Jardim Botânico, cerca de 200 matrizes de plantas dos ambientes naturais de Jundiaí foram cadastradas pelo programa de conservação do Jardim somente este ano.
O programa busca promover a conservação de espécies com estratégias de manejo das plantas fora do ambiente natural. Segundo a equipe do local, os esforços são necessários quando se tratam de ecossistemas naturais que sofrem a pressão do desmatamento e da ocupação urbana, ou outras formas de ameaça à conservação da natureza.
Para direcionar o Programa de Conservação do Jardim Botânico, foi publicada na Imprensa Oficial do Município no último dia 01 de dezembro a Política de Coleções de Plantas Vivas do Jardim Botânico de Jundiaí – Decreto n°27.173, de 24 de novembro de 2017. A política tem por finalidade atuar como ferramenta na promoção da conservação genética de populações da flora e da reprodução de espécies nativas dos domínios Mata Atlântica e Cerrado brasileiros.
Atualmente, 188 indivíduos da coleção já foram plantados no interior do Jardim Botânico e em áreas verdes do Município. A coleção do Jardim é uma ferramenta para a conservação da Mata Atlântica e do Cerrado, contribuindo para estratégias de restauração e enriquecimento da flora regional. A coleção é também utilizada como material para o desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e educação ambiental. Por meio dessas estratégias, o Jardim Botânico de Jundiaí tem contribuído para a conservação das espécies desses ecossistemas ameaçados.