“O objetivo é alertar a sociedade civil sobre os sinais e sintomas da hanseníase e incentivar a procura pelos serviços de saúde. Apesar de ser uma doença pouco conhecida, é muito importante que o diagnóstico seja feito, visando interromper a cadeia de transmissão de forma precoce e oportuna”, ressalta Lúcia Checchinato, secretária de Saúde.
No último ano, O Ministério da Saúde anunciou que os casos diagnosticados de hanseníase no Brasil caíram 34% em nove anos, passando de 43,6 mil em 2006 para 28,7 mil em 2015. O número de pacientes em tratamento também registrou queda, indo de 26,3 mil pacientes para 20,7 mil no mesmo período.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar – MB), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis.
O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se infectar. A sua evolução apresenta múltiplas manifestações clínicas e se exterioriza, principalmente por lesões dos nervos periféricos e lesões cutâneas. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença.
O tratamento para hanseníase é gratuito e oferecido na rede básica do Sistema Único de Saúde (SUS). A população que tiver alguma dúvida sobre o assunto poderá comparecer no Centro de Especialidades, que fica na rua Jundiaí, nº 121, Centro.