“A minha mãe está fazendo o tratamento e decidi procurar o mesmo caminho. Estou incentivando ela e me ajudando contra esse vício terrível. Espero conseguir vencer essa batalha, pois só depende de mim”, comentou a assistente administrativa Carla Roberta dos Santos, fumante há 20 anos.
Organizado pela Secretaria da Saúde, o programa tem a coordenação da secretária Lúcia Checchinato juntamente com o farmacêutico Kauê Chinarelli, a clínica geral Mariana Matos Vernay e a psicóloga Francismari Barbin.
“O programa é destinado a ajudar os participantes a deixarem de fumar, fornecendo todas as estratégias e informações necessárias para que os participantes consigam abandonar o vício. Esta é uma decisão, no entanto, que precisa envolver o total comprometimento do participante”, declarou Lúcia Checchinato.
Dados apontam que no País cerca de 200 mil pessoas morrem por ano, provavelmente como consequência dos efeitos tardios da expansão do consumo de tabaco - que teve início nas décadas de 1950 e 1960 e atingiu o ápice na década de 1970.
“O fumante tem um vínculo tão estreito com o cigarro que, muitas vezes, o ‘personifica’ na figura de um amigo. Por isso mesmo, a quebra deste elo traz sofrimento e a necessidade de lidar como se fosse a perda de um ente querido”, comentou a psicóloga Francismari Barbin.
Tratamento - Para começar o tratamento, basta procurar o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), na rua João Sabio Gonçalves, 300, Jardim Ana Luiza. O processo envolve consultas com a psicóloga e também com a médica clínica Mariana Matos Vernay. “Avalio o paciente e a história dele com o tabagismo. As triagens são individuais e estudo a melhor maneira para iniciar o tratamento”, disse Mariana.
Caso o paciente precise de medicamentos, o programa tem a farmácia do Caps (Centro de Atendimento Psicossocial) à disposição do paciente. “Visto que o tabagismo é um grave problema de saúde pública no mundo, o combate ao hábito não é de fácil resolução. O vício engloba problemas psicológicos, sociais, econômicos, culturais e ainda, danos biológicos”, ressaltou Kauê Chinarelli.
Para mais informações, basta ligar no telefone (11) 4496-1322, das 7h às 16h.