Na margem esquerda do Jundiaí, próximo à Estação de Tratamento de Água - ETA III, no bairro Pimenta, está em fase final de construção da estação elevatória de água bruta que irá bombear a água do rio e transportá-la para os três módulos de pré tratamento que já foram instalados.
Após essa etapa a água do rio se mistura com as águas do ribeirão Piraí e córrego do Barrinha e juntas são tratadas por método convencional na ETA III. “Com essas melhorias damos mais um importante passo para ampliar a oferta de água com qualidade à população de toda a Zona Sul da cidade”, complementa o superintendente do Saae, Nilson Gaspar.
RIO JUNDIAÍ
O reenquadramento para classe 3 do Rio Jundiaí ampliou em 40% a oferta de água bruta para Indaiatuba, e colaborou significativamente no abastecimento à população durante a pior crise hídrica que já enfrentada até momento, que ocorreu no ano passado.
O trabalho de despoluição do Rio Jundiaí vem sendo feito há 30 anos, num esforço conjunto entre os municípios que estão em seu curso, e órgãos de gestão e fiscalizadores como a Cetesb, Consórcio e Comitês PCJ.
Atualmente todas as cidades em seu curso possuem sistemas de tratamento de esgotos, reduzindo a carga orgânica lançada em seu leito e melhorando a qualidade de suas águas, e os investimentos passam dos R$ 400 milhões em obras de saneamento.
Indaiatuba investiu R$ 40 milhões na construção da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Mario Araldo Candello, que será ampliada e receberá um investimento de mais R$ 60 milhões, além de R$ 30 milhões na implantação de interceptores e emissários que coletam os efluentes gerados na cidade e o transportam à ETE, deixando de serem lançados no rio.