O projeto “Viabilidade econômica da substituição de lâmpadas fluorescentes para tecnologia LED em hospital de atendimento materno infantil”, implantado pelo Hospital Universitário de Jundiaí (HU), recebeu o Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2017, concedido pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O HU concorreu com 116 projetos de 10 estados brasileiros, ficou entre os 15 melhores avaliados e conquistou a categoria “Organização Premiada”. A solenidade de entrega ocorreu na última segunda-feira (9), durante a abertura da 3ª Conferência Latino Americana da Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis e 10º Seminário Hospitais Saudáveis, em São Paulo.
Para o prof. Dr. Itibagi Rocha Machado, superintendente do HU, a conquista é resultado do empenho de toda a equipe. “Este prêmio é muito importante para o hospital, indica que estamos no rumo certo, ou seja, buscando a melhoria contínua de nossa infraestrutura, de nossos processos e investimentos, mas com respeito ao meio ambiente. Isso refletirá no legado que deixaremos às futuras gerações. O prêmio é uma conquista de todos os colaboradores do HU que no dia a dia não medem esforços para pensar em soluções inteligentes, corretas e que tragam benefícios para o hospital e a comunidade”, define.
Estiveram presentes na solenidade de entrega do prêmio o diretor administrativo do HU Asimar Cardoso; a gerente de hotelaria Daniele Rodrigues; a assistente de engenharia predial Nicoly Coelho e a supervisora de higiene e rouparia Raissa Pereira.
Projeto vencedor
O projeto inscrito pelo HU foi realizado em 2016, com objetivo de gerir de forma eficiente a energia elétrica, reduzindo consumo, gastos e, principalmente, causando menor impacto ao meio ambiente. O hospital tinha em sua estrutura 1.965 lâmpadas fluorescentes de baixa eficiência e, por meio do departamento de engenharia predial do HU, foi elaborado um diagnóstico energético das instalações, para redução de custos. A partir desta iniciativa, foi feita a substituição para tecnologia LED nos meses de julho e agosto de 2016.
Os resultados foram analisados por um período de 12 meses após a troca da iluminação. Constatou-se que além de ter uma vida útil maior (fluorescente = 7.500 horas/LED = 40.000 horas), a substituição não exigiu aumento da demanda energética contratada, que é de 300kW/h, nem mesmo nos períodos de maior consumo, ou seja, entre os meses de outubro a março. No ano anterior, antes da implantação do projeto, o aumento da energia contratada girava em torno de 10% a mais em cada mês deste período.
Outro aspecto relevante do projeto é relacionado aos cuidados com o paciente. As lâmpadas de LED proporcionam maior segurança, uma vez que operam em baixa tensão, além de não emitirem radiação ultravioleta e possuir grande resistência a impactos e vibrações.
Meio ambiente em foco
Todos os projetos inscritos na premiação abordaram iniciativas ambientais em organizações de saúde pública e privada, de todos os portes, com intuito de tornar o Sistema Único de Saúde (SUS) mais verde e sustentável.