Na Região, todas as cidades - incluindo Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo e Itatiba - interromperam os atendimentos, com exceção de Várzea Paulista e Amparo, que funcionam parcialmente. No quadro nacional, 22 estados estão em greve, representando 80% das agências, que devem permanecer fechadas por tempo indeterminado.
Um novo ato agendado para hoje, às 7h30, deverá reunir manifestantes em frente à agência de Jundiaí - onde cerca de 500 pessoas são atendidas diariamente, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência (Sinsprev).Segundo o diretor regional do Sinsprev, João Luiz Leite, uma reunião emergencial marcada para hoje em Brasília (DF) e mediada pelo senador Paulo Rocha (PT) tentará um novo acordo com o governo.
No último encontro, realizado no dia 7, o Sindicato rejeitou a contraposta do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que oferecia um reajuste de 21,3%, parcelado em quatro anos - a reivindicação é de um reajuste de 27,3% imediato.Outra reunião está marcada para o dia 21 de julho. “Nos sensibilizamos com o fato de que, com a greve, milhões de atendimentos têm deixado de ser oferecidos à população. Mas é importante ressaltar que o movimento é para o melhor para ela”, frisa Leite.O diretor salienta que a greve não se limita ao reajuste salarial, mas envolve pautas como melhoria nas condições de trabalho dos servidores públicos e paridade de salários integrais para funcionários aposentados.
Fonte: jj.com.br