O Governador João Doria lançou, nesta segunda-feira (2), o programa “Meu Emprego – Trabalho Inclusivo”, que tem o objetivo de promover desenvolvimento profissional, inclusão e permanência de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, além de oferecer cursos de qualificação técnica e empreendedora.
Por meio do Centro Paula Souza (CPS), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, serão oferecidas 17 mil vagas em 61 modalidades de cursos de qualificação profissional gratuitos para a pessoa com deficiência em todo Estado, em 2019.
“O Estado de São Paulo tem 9 milhões de pessoas com deficiência. Então, é nossa obrigação estabelecer um programa vigoroso para ampliar a empregabilidade delas. Este é um programa inédito no território paulista e o seu objetivo é, melhorando a qualificação, viabilizar uma empregabilidade de qualidade”, explicou Doria.
Oportunidades
Além de qualificação, a iniciativa possibilita o mapeamento do perfil e das habilidades funcionais, identificação de oportunidades de trabalho, compatibilização de vagas e laudo médico.
O programa também apoia os empregadores na busca ativa na captação de candidatos com deficiência, apoio na definição das vagas de trabalho, encaminhamento de candidatos, orientação para análise de funções, palestras de sensibilização e apoio (por meio da metodologia do emprego apoiado) ao processo de inclusão profissional.
Todos os serviços estão disponíveis nos Polos de Empregabilidade Inclusivos (PEI), para quem reside na cidade e Região Metropolitana de São Paulo. Já para os interessados que moram em outros municípios, o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) oferece o atendimento.
As informações também podem ser consultadas por meio do site www.trabalhoinclusivo.sp.gov.br. O Trabalho Inclusivo faz parte do programa Meu Emprego, lançado em junho, que integra todos os cursos gratuitos de qualificação profissional oferecidos pelo Governo de São Paulo.
Ações
O programa está ancorado em seis ações:
– Qualificação profissional e empreendedora: O CPS e o Sebrae oferecem cursos de qualificação profissional e empreendedora compatíveis com cada tipo de deficiência, com dois módulos: técnico e empreendedor.
– Intermediação de mão de obra: Os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PAT) e os Polos de Empregabilidade Inclusivos (PEI) recebem as vagas de emprego das empresas e disponibilizam as oportunidades aos candidatos. Ainda realizam emissão de carteira de trabalho e habilitação do seguro-desemprego.
– Busca ativa: Com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social e de Justiça, o governo estadual realiza uma busca ativa na captação de candidatos. Ainda em 2019, o objetivo é aumentar a taxa de ocupação das vagas cadastradas (estimativa de 5 mil colocados no mercado de trabalho).
– Habilidade profissional: Realização de avaliações médicas e de funcionalidades para análise específica das habilidades do candidato, recomendando as melhores funções e trabalhos de acordo com suas aptidões. Neste ano, o objetivo é realizar um piloto para avaliações de pessoas com deficiência no IMESC e HC-SP.
– Emprego apoiado: Apoia e acompanha a inclusão do candidato para aumentar a taxa de permanência e desenvolvimento profissional da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. O Emprego Apoiado também oferece suporte às equipes de Recursos Humanos das empresas. É realizado nos Polos de Empregabilidade Inclusivos (PEI), desenvolvido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. No momento, o serviço está disponível na Capital e Região Metropolitana de São Paulo.
– Entrevista profissional: A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, através dos Polos de Empregabilidade Inclusivos, orienta os candidatos ao mercado de trabalho e faz entrevistas individuais para o mapeamento das habilidades e perfis profissionais. No momento, o serviço é realizado na Capital e Região Metropolitana de São Paulo.
Parceria
A iniciativa é realizada em parceria com seis secretarias: Desenvolvimento Econômico, Direitos da Pessoa com Deficiência, Desenvolvimento Social, Saúde, Educação e Justiça. Além disso, o programa tem a participação do CPS, Sebrae, Hospital das Clínicas e Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc).