Gazeta: Olá Bruno, poderia descrever rapidamente sobre sua formação e carreira?
Bruno: Primeiramente gostaria de agradecer o convite, muito bem vamos lá, sou engenheiro elétrico pela Escola de Engenharia Mauá, com MBA pelo Senac, Certificação Internacional de Gerenciamento de Projetos(PMP) e técnico eletrônico pela ETE Lauro Gomes.
Atuei por 17 anos em grandes empresas como Embratel, AT&T, Telmex, Unibanco e Itaú e hoje tenho meu próprio negócio.
Gazeta: Bruno, o que você pode relatar sobre escola técnica e o quão importante ela é na formação dos jovens?
Bruno: Acredito que a escola técnica seja de extrema importância para a cidade, pois além de formar tecnicamente nossos jovens ela facilita as empresas da cidade e região na busca de mão de obra qualificada.
Eu tive a oportunidade de cursar uma Escola Técnica Estadual, o que abriu as portas para o meu primeiro emprego como técnico em eletrônica. Os jovens da nossa cidade precisam ter a oportunidade de se qualificarem tecnicamente no ensino médio, aumentando a chance de conquistarem uma vaga de emprego, por isso é importante se ter uma Escola Técnica em Itupeva.
Gazeta: Você acha que se tivéssemos uma escola técnica em Itupeva, teríamos mais vagas de emprego para a população da cidade?
Bruno: Tenho certeza disso, pois converso com diretores de empresas da nossa região, e eles me dizem que algumas vagas de emprego não são preenchidas por não termos candidatos com as qualificações técnicas necessárias para o cargo. Uma pena que o atual prefeito Ricardo Bocalon tenha prometido na campanha que o elegeu que faria uma Escola Técnica Federal, e não tenha realizado, me lembro de ter assistido um vídeo da campanha dele pelo PT dizendo que era um compromisso dele juntamente com o ministro da educação Mercadante e da presidente Dilma.
Gazeta: O que a escola técnica mudou na sua vida?
Bruno: A escola técnica teve papel fundamental, pois me propiciou meu primeiro emprego, com o qual consegui pagar minha faculdade de Engenharia, sem falar que fez a diferença quando me formei engenheiro e fui para o mercado de trabalho disputar vagas com outros candidatos que também tinham se formado em engenharia, no entanto não possuíam experiência profissional.
Gazeta: Bruno, obrigado pelos esclarecimentos aos nossos leitores.
Bruno: Eu que agradeço, precisando estou a disposição.