Gabriel Jesus, do Palmeiras, é um jogador diferenciado. Não é nem o novo Neymar nem o novo Ronaldinho Gáucho. Comparações não são benéficas. Mas que Gabriel é um jogador como há muito tempo não se produzia no Palestra Itália isso é incontestável.
O presidente do Verdão, Paulo Nobre, gastou muito em contratações. Principalmente com atacantes. Vieram Barrios, Alecsandro, Rafael Marques, Dudu, Leandro Pereira (que já foi embora), que se juntaram a Cristaldo, Mouche e Allione que já estavam no elenco.
Muito dinheiro gasto, sendo que bastava ter coragem para bancar Gabriel Jesus na equipe titular. Amadurecimento vem partidas disputadas. Quanto mais o menino jogar, melhor ele ficará.
*
Existem marcos dentro da trajetória de um time. Jogos que se tornam decisivos pelo contexto e circunstâncias. E na semana passada duas partidas podem ter marcado definitivamente a trajetória do técnico colombiano Juan Carlos Osório no São Paulo. A pressão era muito grande. Uma eliminação na Copa do Brasil para um time de Serie B seria traumática. Veio a obrigatória diante do Ceará e na sequencia uma convincente vitória diante da Ponte Preta, pelo Brasileirão.
Osório é um grande treinador. Mas precisa de paz e tranquilidade para trabalhar. E nada melhor do que vitórias para obter isso.