Competindo com 22 cidades, Itupeva surpreendeu e terminou na nona posição. Utilizando objetos como bolas, bambolês e caixotes, os 12 integrantes fizeram jus ao tema escolhido e empolgaram quem assistiu. Antes do encerramento da apresentação, a plateia já aplaudia no ritmo da mixagem de “Não quero dinheiro, só quero amar”, de Tim Maia.
A professora Cristiane Toledo, que retomou a responsabilidade pela coreografia, comemorou o resultado: “Apesar do tempo curto, estávamos treinando desde setembro do ano passado. A frase que usamos como tema foi uma homenagem que algumas alunas fizeram no dia do professor de Educação Física e resume muito da gente. Foi ótimo”.
Participando pela primeira vez do Jori, Roseli Chagas, 66 anos, acredita que essa é uma maneira de celebrar a vida. “Foi maravilhoso! Até o ano passado eu trabalhava em escritório e ficava pensando ‘quanta vida tem lá fora’. Agora estou aqui, vivendo. Tem gente que pensa que o pessoal da Terceira Idade está morrendo, mas não estamos”.
Kyoko Goyogi, 64, considerou esta a mais emocionante apresentação que já participou nos Jogos. “É minha terceira vez e foi a mais emocionante pela animação, a volta da Cris (Toledo)e nossa nova coreografia. Também estou muito feliz pois pela primeira vez vamos disputar o vôlei adaptado, que era um sonho antigo”.
O Jori segue até dia 4 de fevereiro e Itupeva disputa em mais 15 modalidades.