"Após o menor número de casos da década, em 2016, estamos vendo um aumento significativo de infecções e surtos estendidos", diz Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS para a Europa.
"Pedimos a todos os países que implementem imediatamente medidas abrangentes e adequadas ao contexto para impedir a propagação dessa doença. A boa saúde para todos começa com a imunização e, enquanto o sarampo não for eliminado, não cumpriremos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável."
Sete países da região tiveram mais de 1 mil infecções em crianças e adultos este ano (França, Geórgia, Grécia, Itália, Federação Russa, Sérvia e Ucrânia). A Ucrânia foi a mais atingida, com mais de 23 mil pessoas afetadas; isso representa mais da metade do total regional. Mortes relacionadas ao sarampo foram relatadas em todos esses países, com a Sérvia registrando o maior número (14).
Segundo o órgão, 43 dos 53 países da região interromperam a propagação endêmica do sarampo e 42 interromperam a disseminação da rubéola (com base nos relatórios de 2017).
No Brasil, a Campanha Nacional contra a Poliomielite e o Sarampo atingiu a metade do público-alvo, de acordo com o Ministério da Saúde. O esforço para vacinar crianças de 1 a 5 anos segue até 31 de agosto.
No total, mais de 11 milhões de doses das vacinas contra a pólio e sarampo (cerca de 5,5 milhões de cada) foram aplicadas até esta segunda-feira (20), alcançando 50% das crianças de um ano a menores de cinco em todo o país.
Fonte: G1