A Unidade de Gestão de Promoção de Saúde (UGPS), por meio da Vigilância em Zoonoses, realiza de 16 de agosto a 6 de setembro, a Campanha de Vacinação Antirrábica. A expectativa é vacinar 46 mil animais, entre cães e gatos, macho e fêmea com mais de três meses de idade, incluindo as que estiverem no cio ou amamentando. Os animais em tratamento médico precisam da autorização do médico veterinário.
O gerente da Zoonoses, Carlos Ozahata, alerta para a importância da imunização, já que durante a última vacinação, a cobertura esteve abaixo do esperado. No ano passado, a vacinação teve início no final do mês de agosto, ou seja, fora do período tradicional da campanha, o que levou muitos responsáveis pelos animais a buscarem a vacina por outros meios. “Nossa expectativa é vacinar 80% dos cães e gatos. Em 2016, conseguimos imunizar apenas 50% dos cães e os gatos chegaram a cobertura prevista pela Zoonoses”, compara.
A UGPS ainda não definiu onde devem funcionar os postos de vacinação (fixos e volantes), mas seguindo o que ocorreu nos anos anteriores, no total, serão disponibilizados 157 pontos para a imunização contra a raiva. “A Zoonoses continuará sendo o posto permanente de vacinação que funciona na rua Bandeirantes, 375, na Ponte de Campinas”.
Ozahata ressalta, ainda, que Campinas registrou três casos de raiva nos últimos três anos (2014, 2015 e 2016), o que coloca a região em alerta. “Esperamos que os responsáveis pelos animais tenham consciência da importância da imunização”, acredita. No início deste mês, uma mulher em Recife foi levada a óbito, após diagnóstico de raiva humana.
Para o atendimento, todos os animais devem ser levados por um adulto e estarem com coleira e guia, no caso dos 41 mil cães previstos, ou em caixa de transporte ou em fronhas ou saco de estopa, no caso dos 5 mil gatos previstos. Não são fornecidas vacinas para aplicação em casa.
Jundiaí não registra casos de raiva em animais na cidade desde a década de 1980. Por esse motivo, a vacinação é importante de ser mantida em dia porque existe um ciclo de transmissão da doença por algumas espécies de morcegos, que embora importantes para algumas funções ecológicas, podem introduzir a doença para animais domésticos com que tenham contato.