São cerca 80 academias ao ar livre e aproximadamente 250 playgrounds. Um número que tem exigido da equipe do Departamento de Parques, Jardins e Praças da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP) a intensificação o trabalho de manutenção destes espaços públicos.
“Esta é uma ação diária que não pode ser interrompida. Não apenas pela quantidade de equipamentos que o município dispõe, mas pelo efeito provocado pela exposição do sol e da chuva, além do tempo útil que pode comprometer sua funcionalidade”, responsável pela manutenção dos parques e praças, Marcos Antônio Soares de Souza.
Após a vistoria realizada pela equipe da UGISP, o equipamento detectado com problemas de mau uso passa por manutenção podendo ser: solda elétrica, reposição de peças, serviço de engraxate, recolocação de peças. “Enquanto o equipamento representar algum risco para a população não indicamos para o uso. Mas é importante ressaltar que todos os equipamentos, exceto os irrecuperáveis, são devolvidos à população”, garante Marcos.
Vandalismo
O trabalho da manutenção dos equipamentos seria mais eficaz não fosse a ação dos vândalos. “O tempo e o dinheiro que gastamos repondo os aparelhos destruídos poderíamos investir em melhorias, como a aquisição de mais equipamentos ou a sua conservação”, afirma o diretor do Departamento de Parques, Jardins e Praças, Edison Vilas Boas.
Segundo ele, quem mais perde com os atos depreciativos é a população. Estima-se que dos aparelhos e equipamentos disponibilizados nos espaços públicos, a perda chega a ser de 30% a 40%. “Esta realidade só vai mudar se a população fiscalizar, cuidar do que é seu e denunciar quando flagrar atos de vandalismo”, recomenda.
As áreas mais atingidas são Jardim Tarumã, Jardim São Camilo e Jardim Tamoio. “Uma academia ao ar livre chega a ter de 8 a 10 aparelhos e a cada vez que um destes equipamentos é destruído, o prejuízo chega a R$ 3 mil”, calcula.