A dupla sertaneja do capítulo anterior, se encontram novamente na mesma cidade, do interior, que para eles parecia a “Cidade dos Sonhos”.
Como no primeiro encontro, começaram a conversar sobre a tal cidade, e das maravilhas que ela possuía, sempre em benefício da população, principalmente em cuidar bem das pessoas.
O amigo desconfiado (lembram-se dele: “Êta cachacinha boa”),ficou aguardando o que vinha de novidade. O diálogo, mais uma vez foi assim:
-Amigo, desta vez fui conhecer a Central de Distribuição de Medicamentos, para a população da cidade e tenha certeza, que não encontro, palavras para descrever a organização que lá existe. O ambiente é bastante arejado, com poltronas confortáveis para as pessoas aguardarem tranquilas. Aliás, nem precisava dessas poltronas, pois o serviço e tão eficiente e rápido, que nem sequer dá tempo para sentar.
Rapidez como vi nesse local, não tem igual em lugar nenhum que conheço.
Em lá chegado, para buscar o seu medicamento, a pessoa retira em um painel eletrônico de último tipo a sua senha que pode ser: para idosos; para deficientes físicos e normais.
Em questão de minutos, uma atendente, muito bem preparada, se reúne com a pessoa para fazer uma espécie de triagem: primeiro ela verifica a receita: se não está vencida. Se isso ocorrer, imediatamente ela acompanha o interessado ao médico, que fica ali mesmo no Posto de Saúde. Então, sem nenhuma demora o médico examina a pessoa e fornece uma nova receita. Tudo muito rápido
Nessa altura o amigo desconfiado diz:”Êta cachacinha boa”.
Porém, o amigo continua. A seguir a atendente verifica se os medicamentos receitados estão disponíveis e é coisa rara não o estarem, pois a quantidade de medicamentos e tão grande e o estoque tão farto, que não existe a mínima possibilidade de não atender ao solicitante. Pode acreditar, tem todos os medicamentos.
E o amigo desconfiado: “Êta cachacinha boa”.
E o amigo continua: Vamos imaginar o pior mundo: que falte um medicamento (isso não ocorre nem em pensamento), a atendente informa através de um moderno sistema de controle eletrônico
a data e o horário em que a pessoa deverá retirar o medicamento que faltou. Mas como eu disse isso é raro. Meu amigo na Central de Medicamentos não existem as respostas: “olha não temos isso” “já fizemos os pedidos, pode ser que amanhã tenhá”, “volte a tarde que vamos ver se encontramos” etc. etc.
Gostaria de dizer a você meu amigo, que a entrega dos medicamentos é feita com todo o cuidado, pois, são colocados em envelopes de papel, em dosagem certa e o interessado é muito bem informado de como deve toma-los, horários, essas coisas...Ninguém sai com remédios nas mãos e que possam cair no chão. Nada disso. E o amigo desconfiado:
“Êta cachacinha boa”
O amigo, mais uma vez retruca e diz: estou falando de coisas maravilhosas e importantes dessa cidade, que cuida como nunca das pessoas e você fica aí dizendo:”Êta cachacinha boa”.
E o amigo desconfiado pergunta, na hora: “Onde fica mesmo essa cidade?”
O outro que não põe a mão em cumbuca responde: Vou te dizer na próxima edição.
Caros leitores: vocês entenderam ou “êta cachacinha boa”
Até a próxima.
Por: Edwando Milanesi